Não havia dúvidas de que seu castelo estava sendo construído com o mesmo entusiasmo que as torres mais altas do mundo globalizado e inescr...

Castelo de Armar

Por | 21:29
Não havia dúvidas de que seu castelo estava sendo construído com o mesmo entusiasmo que as torres mais altas do mundo globalizado e inescrupuloso.
Tudo o que queria era poder e poder.
Seu egoísmo estava lhe afastando da humanidade, causando-lhe uma dor que desconhecia, mas nessa dor preferia viver, se fosse com poder.

Não tinha muitos amigos. Pelo menos nenhum que pudesse realmente confiar.
Vivia à sombra de um egoísmo sem tamanho fecundado por uma família fria e sem moral. Não era de grandes posses, mas extremamente orgulhosa.
Seu nome foi a combinação do proibido e do agrado. Seus olhos eram abismos mares escuros e sombrios.
A primeira vez que seu rosto pôde ter a sensação do sorriso, seus olhos se iluminaram como o céu após a mais forte tempestade de verão.

Era o encontro dos teus olhos e meus.
Nasceu assim o mais lindo amor. Amor separado pela cobiça e poder.
Dois mundos, dois amantes. Um amor recluso.
Vivi fortes ventanias, tempestuosas manias, ultrapassei limites e lutei por um amor proibido.

Cargas de insônia em um só sentimento, objeto transplantado para o infinito mais lindo. Ouvi as tuas palavras, outras promessas de amor. Teus lábios compreendendo as intenções dos meus. E quando meu corpo se encontrava sem o teu por perto, a mais brava luta se travava contra a distância. E o tempo mostrou-se presente, quando feriu este frágil, porém inerente coração.

Ela se foi sem a pretensão de voltar.

Seu coração às vezes clama alto pelo meu. Tento responder, mas a distância não me permite aproximar-te ao teu.
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